O que cai na prova de títulos para Medicina Intensiva

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Se você tem o sonho de se tornar um médico intensivista, certamente já ouviu falar sobre os desafios da prova de títulos para Medicina Intensiva. Ela é justamente a etapa que atesta a especialidade e possibilita um médico atuar como perito na área. Todos os profissionais que desejam trabalhar e chefiar uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) precisam se dedicar aos estudos para passar na avaliação da prova de títulos específica.

Prova de títulos para Medicina Intensiva: o que deve ser estudado

O conteúdo completo que cai na prova de títulos para Medicina Intensiva precisa ser estudado, pois certamente é um dos mais complexos. Afinal, estamos falando de um setor dentro da área médica que lida com os casos mais complexos em Saúde. Afinal, o intensivista é o médico que presta suporte avançado à vida do paciente. Pessoas que necessitam de controle e monitoramento 24 horas por dia serão acompanhadas por ele.

Não é à toa que, durante a atual crise sanitária, a procura por médicos intensivistas aumentou tanto. Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o Brasil possui cerca de 6.5 mil especialistas no assunto, diante de uma demanda de quase 40 mil. Ou seja, o número necessário é mais do que seis vezes maior do que o real.

Como pré-requisito para atuar em UTIs, o médico precisa enfrentar e se dar bem na prova de títulos para Medicina Intensiva. Isso exige domínio de conceitos em nefrologia, cardiologia, endocrinologia e diversas outras áreas. Afinal, a pessoa precisará lidar com os diversos sistemas do corpo humano e todas as suas ramificações e interações orgânicas.

Embora o indivíduo não substitua a atuação de outros especialistas, ele deve entender de cada uma das áreas, especialmente as mais vitais para o paciente. Além disso, o médico intensivista faz a mediação entre vários outros profissionais da Saúde dentro de um mesmo caso. Isso quer dizer, que ele chefia uma equipe com enfermeiros, técnicos e outros médicos. Mais do que isso, ele é o encarregado de estabelecer o contato com a família do paciente que encontra-se sob cuidados intensivos no hospital.

Trajetória de um médico intensivista até a especialização

Vale ressaltar que existem, basicamente, dois caminhos para obter o título de especialista em Medicina Intensiva. O primeiro é participar de um dos programas de residência médica do Ministério da Educação (MEC). O período de formação é de 4 anos, pois é preciso que o aluno faça duas residências. Uma em áreas como Cirurgia Geral, Clínica Médica, Infectologia, Anestesiologia ou Neurologia. Depois de concluir a primeira etapa, é preciso ingressar e terminar a segunda residência em Medicina Intensiva.

O outro processo envolve a participação no Programa de Especialização em Medicina Intensiva (PEMI), credenciado pela AMIB. Trata-se de uma pós-graduação na área e que oferece a prova de títulos em Medicina Intensiva ao final do processo. A partir disso, o profissional estará apto a trabalhar e atuar em qualquer UTI do Brasil. Uma das vantagens desse processo está no fato de o curso contar como uma especialização acadêmica.

 

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