Benefícios do laser íntimo na qualidade da vida sexual feminina

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A pandemia tem impactado a relação de casais, reforçando a importância do sexo para a qualidade de vida de homens e mulheres. Além de fatores emocionais, manifestações físicas como o ressecamento vaginal, dentre outras, causam a redução na atividade sexual feminina. Para esses casos, o laser íntimo é uma tecnologia inovadora e não invasiva capaz de reverter esses e outros efeitos. Mas a quem ele é indicado?

Ameaças à vida sexual feminina

Antes de tudo, é importante entender quais são as ameaças. A secura vaginal, por exemplo, pode ser consequência de diversos fatores simples, como o hábito de lavar dentro do canal vaginal, candidíase de repetição, diminuição da libido por problemas conjugais ou pessoais, estresse e pelo uso de alguns medicamentos. Além disso, também é causada pela diminuição na produção de estrogênio, hormônio feminino responsável pelo vigor do tecido vaginal.

Ainda assim, o principal impacto negativo na relação sexual ainda é a menopausa. Estudos do Harvard Medical School estimam que pelo menos 50% das mulheres experimentam ressecamento nesse período. O laser pode trazer uma solução simples para o problema. É possível retomar atividades normalmente após o procedimento e os efeitos colaterais não passam de desconforto local e edema leve.

Benefícios do tratamento

O laser íntimo atua estimulando a lubrificação vaginal e regenerando o tecido local, com indicação para melhorar o ressecamento, seja em mulheres na pós-menopausa, no pós-parto, após tratamento oncológico ou em diversos outros casos.

Contudo, existem mais benefícios. Após o parto vaginal, a episiotomia – incisão feita durante o procedimento para ampliar o canal – pode gerar repercussões. Estudos apontam que 1 em cada 4 mulheres submetidas a esse procedimento sentiram impacto na vida sexual.

Assim, o tratamento se coloca como uma ótima solução para melhorar quadros de fibrose ou cicatriz em vulva originadas dessa ou outras cirurgias ginecológicas. Ele também pode ser usado na recuperação do tônus vaginal para casos de flacidez local e no tratamento para incontinência urinária leve, principalmente após a menopausa.

Além disso, ele também atua melhorando a elasticidade vaginal, o que é uma ótima solução para pacientes submetidas a radioterapia pélvica em tratamento do câncer de colo uterino. A perda da elasticidade é um sintoma comum e o laser é capaz de restaurar o tecido, melhorando de forma significativa essa queixa.

 

Por: Dra. Ana Flávia Cavalcante
Ginecologia
CRM/GO: 13536 | RQE: 8083
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